3º DOMINGO DE ADVENTO
Três luzinhas queimam
Advento é vida que nasce. É Cristo que vem.
A vida nasce. É Cristo que nos dá esta esperança. No Natal, nascemos de novo.
No primeiro Natal, na estrebaria de Belém, Cristo veio ao mundo como aquela criancinha pobre e humil, para a qual "não havia lugar na hospedaria".
Ele veio aos seres humanos - "que viviam na região da sombra da morte" (Isaías 9.2), trazendo-lhes uma grande luz.
A luz de Cristo ilumina e desmascara a realidade de não-vida existente no mundo, marcada por ódio, por opressão, por violência, por guerras.
Vida é o oposto de "morte". Morte é ausência de vida. O Natal vem todos os anos reforçar a necessidade de viver a "vida".
"Viver a vida", neste caso, é o sinônimo de seguir os princípios de Cristo. O oposto, neste caso, não é a "morte" mas, sim, a "não-vida", como sinônimo de uma existência que, embora dota de "vida", é uma existência que não faz parte do "ser Cristão".
Em um mundo marcado pelo ódio, pela cobiça, pela opressão e pela violência, a luz de Cristo acena para um outro mundo: o mundo da salvação e da vida. Mas qual "vida"? A vida plena em abundância, pela reconciliação, pelo perdão, pela paz e pelo amor.
Ao nos aproximarmos do Natal, que possamos refletir sobre a grande notícia vinda de Belém, que conta
"que um menino nos nasceu,
um filho se nos deu;
o governo está sobre os seus ombros
e seu nome será Maravilhoso,
Conselheiro, Deus Forte,
Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
(Isaías 9.6)